O INSTINTO QUE SALVA – PREMONIÇÕES

Você já sentiu um frio na espinha ao escolher um caminho e, depois, descobriu que evitou um acidente?

Ou teve um pressentimento forte sobre alguém e, sem explicação, aquela pessoa realmente precisou de ajuda?

A história de nossa amiga Clara ilustra isso muito bem. Numa manhã comum, ela se preparava para sair quando uma inquietação inexplicável a fez atrasar alguns minutos. No caminho, viu que um grande acidente havia ocorrido exatamente onde ela estaria se tivesse saído no horário planejado.

Coincidência ou aviso?

Muitos chamam de intuição, outros de sexto sentido, mas o fato é que premonições – avisos que surgem na mente sem explicação lógica – acontecem o tempo todo.

Soldados relatam ter um “instinto de perigo” que os faz mudar de rota antes de emboscadas. Mães acordam no meio da noite sentindo que algo está errado com o filho, apenas para descobrir que ele está com febre alta.

O que está por trás dessas percepções? A ciência sugere que nosso cérebro capta sinais sutis, processando informações em um nível subconsciente.

Mas será só isso? E se algumas dessas mensagens vierem de algo maior, um aviso para nos proteger ou guiar?

Um conhecido, um eletricista experiente, lembra-se do dia em que ia subir em um poste quando um forte impulso interior o fez parar. Revisando tudo novamente, encontrou um fio desgastado que poderia tê-lo eletrocutado.

“Não sei explicar”, ele diz, “mas algo me segurou”.

Há mais na vida do que aquilo que vemos. E se estivermos sendo alertados por uma força invisível, um cuidado divino? Será que ouvir esses sussurros do instinto pode, de fato, salvar vidas?

Talvez a pergunta não seja se devemos prestar atenção, mas como aprender a ouvir.

 

Rev. Rudi Kruger – Faculdade Uriel de Almeida Leitão, Rede Doctum – [email protected]