Café e suor: Lucas, de 27 anos, colhe sonhos na lavoura com a ajuda da “mãozinha”

CARATINGA – No município que carrega com orgulho o título de Cidade dos Cafés Especiais, a colheita do café é mais do que trabalho: é tradição, sustento e oportunidade de construir sonhos. Durante o especial de aniversário de Caratinga, o DIÁRIO foi até a zona rural para acompanhar de perto a rotina de quem vive da safra e conversou com Lucas Augusto de Souza, de 27 anos, um jovem colhedor que trabalha há cerca de sete anos na lavoura e conhece bem os desafios e as recompensas que os cafezais oferecem.

Além da colheita, Lucas também se dedica a outros serviços rurais como roçadas, adubação e aplicação de calcário. “Na roça é serviço, tem muito. Tem capina, tem adubação, tem calcário, tem muita coisa”, resume ele.

 

A mecanização que mudou o dia a dia

Se antes o café era apanhado manualmente, hoje a realidade é outra. Lucas trabalha com o derriçador de café, popularmente chamado de “mãozinha”. O equipamento, que começou a ser usado por ele nesta safra, acelerou o ritmo e trouxe ganhos expressivos.

“Aumentou em 70% a minha colheita”, conta. Se antes ele colhia com as mãos, hoje consegue entregar cerca de 20 sacas por dia com a ajuda da máquina — o que pode render de R$ 500 a R$ 1.000 por dia, dependendo da produção.

“Vale muito a pena. Com a colheita do café dá pra realizar vários objetivos. Eu tô até construindo minha casa, tá me ajudando demais”, revela o trabalhador, que é casado e vê no café uma alternativa mais rentável do que o emprego formal.

 

Período intenso, retorno certo

Lucas explica que o trabalho na colheita dura, em média, três a quatro meses por ano, mas os ganhos nesse período compensam. “Rende bastante. Vale a pena. Pra quem pega firme, dá pra fazer uma boa média salarial”, afirma.

Questionado se é um dos colhedores que mais apanha café por dia, ele ri e prefere a modéstia. “Não, não. Tem outros que colhem mais que eu. Mas dá pra fazer uma média boa sim”, completa.

A fala de Lucas é um retrato fiel de milhares de trabalhadores rurais que, todos os anos, aproveitam a safra para complementar a renda, realizar projetos pessoais e movimentar a economia de Caratinga — cidade que, graças ao café, segue colhendo histórias de luta e conquistas.

CARATINGA – No município que carrega com orgulho o título de Cidade dos Cafés Especiais, a colheita do café é mais do que trabalho: é tradição, sustento e oportunidade de construir sonhos. Durante o especial de aniversário de Caratinga, o DIÁRIO foi até a zona rural para acompanhar de perto a rotina de quem vive da safra e conversou com Lucas Augusto de Souza, de 27 anos, um jovem colhedor que trabalha há cerca de sete anos na lavoura e conhece bem os desafios e as recompensas que os cafezais oferecem.
Além da colheita, Lucas também se dedica a outros serviços rurais como roçadas, adubação e aplicação de calcário. “Na roça é serviço, tem muito. Tem capina, tem adubação, tem calcário, tem muita coisa”, resume ele.
A mecanização que mudou o dia a dia
Se antes o café era apanhado manualmente, hoje a realidade é outra. Lucas trabalha com o derriçador de café, popularmente chamado de “mãozinha”. O equipamento, que começou a ser usado por ele nesta safra, acelerou o ritmo e trouxe ganhos expressivos.
“Aumentou em 70% a minha colheita”, conta. Se antes ele colhia com as mãos, hoje consegue entregar cerca de 20 sacas por dia com a ajuda da máquina — o que pode render de R$ 500 a R$ 1.000 por dia, dependendo da produção.
“Vale muito a pena. Com a colheita do café dá pra realizar vários objetivos. Eu tô até construindo minha casa, tá me ajudando demais”, revela o trabalhador, que é casado e vê no café uma alternativa mais rentável do que o emprego formal.
Período intenso, retorno certo
Lucas explica que o trabalho na colheita dura, em média, três a quatro meses por ano, mas os ganhos nesse período compensam. “Rende bastante. Vale a pena. Pra quem pega firme, dá pra fazer uma boa média salarial”, afirma.
Questionado se é um dos colhedores que mais apanha café por dia, ele ri e prefere a modéstia. “Não, não. Tem outros que colhem mais que eu. Mas dá pra fazer uma média boa sim”, completa.
A fala de Lucas é um retrato fiel de milhares de trabalhadores rurais que, todos os anos, aproveitam a safra para complementar a renda, realizar projetos pessoais e movimentar a economia de Caratinga — cidade que, graças ao café, segue colhendo histórias de luta e conquistas.

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *