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27 de setembro: CIHDOTT ressalta a importância da doação de órgãos no HCL

MANHUAÇU – A CIHDOTT (Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes) do Hospital César Leite destaca a importância de informar a família sobre a sua vontade de ser doador de órgãos. O dia 27 de setembro é a data nacional focada em conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto.

Todas as pessoas são potenciais doadoras e um único doador pode salvar até oito vidas. Doe órgãos, doe vida! ⠀

Dentre tantas perdas que a pandemia trouxe, a redução do número de doações de órgãos também deve ser destacada. As filas de espera por um órgão continuam crescendo; pessoas perdendo a vida por não terem recebido um órgão a tempo.

Não é porque não há mais casos de morte encefálica, mas talvez porque o foco do mundo tenha se voltado apenas para a pandemia. Não há culpados, mas já é o momento de voltarmos a refletir na necessidade de tantos outros que continuam alimentando dia-a-dia, a esperança de mais uma chance pra viver.

A doação de órgãos não existe se não houver empenho e envolvimento de instituições, profissionais da área, que abracem a causa, detectem potenciais doadores, invistam na sua manutenção, acolham as suas famílias e as abordem, na tentativa de um SIM para a vida.

Os hospitais notificantes e/ou os que realizam os transplantes de órgãos, possuem uma comissão que trabalha para que o processo aconteça.

Estes são responsáveis por fazer a busca ativa de possíveis doadores, acompanhar os protocolos para o diagnóstico de Morte Encefálica, notificar e encaminhar documentações à Central de referência do MG Transplantes, acolher e abordar a família para a possibilidade de doação dos órgãos, conduzir o processo de captação, recepcionando as equipes e dando assistência à família do doador.

No Hospital César Leite, a CIHDOTT (Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes), conta com 7 profissionais, sendo 3 enfermeiros, 1 assistente social, 1 psicóloga e 2 médicos.

Os profissionais estão à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas sobre doação de órgãos, realizar palestras (quando permitido pelas normas da pandemia) e participar de eventos que discorram sobre o assunto.

“Nosso desejo é que haja mais pessoas dispostas a fazer acontecer, seja atuando na área, seja informando à sua família seu desejo de ser um doador. Não existe outra forma, não há nada que possa deixar registrado que tenha valor legal. A decisão será sempre de seus familiares. Por isso o nosso apelo: ‘Informe à sua família que gostaria de ser um doador’”, ressalta a equipe da CIHDOTT do Hospital César Leite.

Diário de Manhuaçu

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