No próximo dia 21, o Diário de Caratinga comemora três décadas de circulação regional. Através do periódico, nossa cidade e todas às demais da região, se viram e se descobriam nas páginas do DC. Tenho orgulho em dizer que faço parte de pelo menos metade dessa trajetória. Afinal, o esporte em todas suas modalidades, sempre encontrou espaço no Diário. Na edição especial de aniversário, mais uma vez recebi a honrosa missão de participar. Dessa vez, irei elencar trinta fatos importantes do nosso esporte, ou que tenha algum personagem caratinguense que tenha alcançado projeção nacional. Dando um pequeno spoiler, na coluna Abrindo o Jogo especial, iremos recordar personagens como: Marcelo Alves, Ziquita, Rodrigo Ribeiro, momentos especiais do nosso futebol amador e outras modalidades. Enfim, tá sendo uma delícia escrever essa coluna AJ especial 30 anos do Diário.
Cobrança forte
Na quinta-feira da semana passada, recebi uma cobrança bem incisiva em relação ao momento atual do esporte municipal. Numa mensagem de áudio, o renomado técnico de voleibol Gilson Bispo, desabafou sobre as incertezas e falta de esclarecimento sobre os rumos da política esportiva da gestão que tomou posse em 1° de janeiro. Segundo Gilson, professores, técnicos, projetos, escolinhas, atletas, ninguém tem a menor ideia do que irá acontecer em relação às políticas de incentivo, Bolsa Atleta e até mesmo calendário esportivo. O treinador ainda se diz muito decepcionado, com a permanência no departamento do ex-superintendente Leandro Felipe Gomes Viana. Na opinião de Gilson Bispo, o funcionário esteve presente em diversas outras administrações, somando cerca de 15 anos, mesmo sendo considerada cidade polo da região, Caratinga deixa muito a desejar em relação a municípios menores e com arrecadação muito inferior. Em seu áudio, Gilson não poupou nem mesmo o amigo aqui, disse que boa parte da imprensa, parece estar evitando “cobrar às promessas feitas na campanha, que tá todo mundo vendo o que está errado e ninguém fala nada”.
Quanto às cobranças em relação às políticas públicas de incentivo, e até mesmo o calendário esportivo, não tem como discordar de Gilson. Tá passando da hora de sair do discurso para a prática. Em relação a postura da imprensa, seguimos nossa linha de compromisso com o jornalismo, pautado sempre pela ética e profissionalismo. Aliás, como foi citado nessa coluna, o ex superintendente Leandro, tem espaço reservado para responder às críticas caso seja de seu interesse.
Poliesportivo interditado?
Nesse mesmo áudio enviado a mim, Gilson citou sobre uma interdição do Poliesportivo do Limoeiro. Na minha humilde opinião, seria muito importante um esclarecimento oficial da prefeitura. Dizendo quem interditou? Quais os motivos da interdição, se existe um prazo para realizar os reparos necessários para que o órgão que interditou, possa liberar para uso. Afinal, mesmo estando longe de ser um espaço dos mais confortáveis para a realização das competições e até mesmo projetos sociais, o poliesportivo é o único público. Os demais são particulares como ginásio Alfeu Chaves no América e CTC na praça Calógeras.
Rogério Silva
@rogeriosilva89fm