O ano do Cruzeiro começou cheio de expectativas. Praticando o melhor e mais eficiente futebol do primeiro semestre, inclusive ficando muitos jogos sem perder, o clube parecia caminhar para mais um ano levantando um troféu importante. A chegada de Rodriguinho para o lugar de Arrascaeta, recém-transferido para o Flamengo, fez o torcedor esquecer a frustração causada pela saída do uruguaio. “Reidriguinho”, como era chamado pela torcida, ajudou o time a fazer a segunda melhor campanha da primeira fase da Libertadores 2019.
A boa fase fez com que dirigentes aparecessem mais que o normal na mídia. Mais até que alguns jogadores. Porém, logo o jogo foi virando e o que parecia ser uma temporada tranquila, virou uma crise sem fim. Após a eliminação para o River Plate em casa, torcedores e dirigentes começaram a cair na realidade que o clube se encontrava.
Diversas denúncias de irregularidades foram expostas pela imprensa e colocou o clube em uma situação irreversível. Muitos torcedores, inclusive, ficaram contra a imprensa, duvidando da veracidade dos fatos. A diretoria tentou se defender, mas quanto mais falava, mais se complicava e sujava o nome da imensa instituição Cruzeiro.
Posteriormente, a péssima fase fora de campo afetou o futebol do time, que de forma surpreendente sofreu uma queda brusca de rendimento e se viu brigando na parte de baixo da tabela. E essa foi a realidade do clube nos últimos meses.
A crise que o Cruzeiro vive tem nomes: Itair Machado, Zezé Perrela, Mano Menezes, Gilvan de Pinho Tavares, e a turma encabeçada por Thiago Neves. Infelizmente ficarão marcados negativamente na história do clube.
Matheus Soares