MANHUAÇU – A redução no preço dos combustíveis em Manhuaçu é visível graças ao empenho do Governo Municipal que recomendou, através do Procon, os repasses feitos pela Petrobrás nos primeiros meses do ano em curso. Com isso, os valores caíram quase R$ 1,00 em média.
Levando em consideração várias reclamações e a insatisfação dos consumidores nas redes sociais, principalmente quanto ao abuso dos preços dos combustíveis nos postos de Manhuaçu, o Procon instaurou investigação preliminar para apurar os reais motivos que faziam os revendedores manterem os valores vigentes à época, sem repassar aos consumidores finais as sucessivas reduções de preços da Petrobrás acumuladas no primeiro trimestre do ano de 2020.
Para se ter uma ideia, no dia 27 de março deste ano, quando o Procon Manhuaçu começou a investigar os postos, a gasolina comum, em Manhuaçu, tinha um preço médio de R$ 4,956. Já a gasolina aditivada era revendida por R$ 5,097. O etanol chegou a R$ 3,399, o óleo diesel comum R$ 3,783 e o óleo diesel S-10 a R$ 3,864.
“Tendo em vista essas práticas de preço e o não repasse aos consumidores das sucessivas reduções de preços acumuladas pela Petrobras no primeiro trimestre de 2020, instauramos investigação e recomendamos que os revendedores deveriam diminuir os valores praticados nas bombas”, destacou o coordenador geral do Procon Manhuaçu, Alex Barbosa de Matos.
Com o aval da prefeita Cici Magalhães, os esforços do Procon Manhuaçu se voltaram a fazer com que os donos de postos revendedores de combustíveis praticassem tão e somente o valor repassado pela Petrobrás.
Por isso, no dia 12 de maio, data do último levantamento realizado pelo órgão de proteção e defesa dos direitos do consumidor, a gasolina comum, em Manhuaçu, tinha um preço médio de R$ 3,965. Já a gasolina aditivada é revendida por R$ 4,099. O etanol está R$ 2,899, o óleo diesel comum R$ 2,969 e o óleo diesel S-10 a R$ 3,069.
Com o trabalho de investigação e fiscalização do Procon Manhuaçu junto aos postos de combustível, a média de redução nos preços é de mais de 30% nas bombas.
“Ao passo que a investigação continuará em andamento para apurar eventual abusividade por parte dos postos de combustíveis no aumento arbitrário de lucro, com aplicação de multas e outras medidas legais cabíveis, continuaremos monitorando os preços”, concluiu Alex Barbosa de Matos.
(SECCOM)