Por Silvia Reis
Nós vivemos em uma sociedade que é bombardeada por informações, novidades e novas tecnologias, nos tornamos menos pacientes, mais agitados e apressados, é momento do aqui e agora. O período de pandemia fez aumentar essa impaciência que foi aliada a momentos de medo e incertezas.
São diversas as vezes que recebemos palavras mal ditas, ou grosserias de outras pessoas, e na verdade, talvez nem tenha a ver com você. As pessoas estão mais cansadas, impacientes, e não estão sabendo lidar com isso, acabam descarregando no primeiro que vê na frente.
Não sabemos se amanhã vamos estar doentes, empregados, felizes. São várias empresas que faliram, muita gente desempregada ou com destino incerto após férias. Tá todo mundo tentando de alguma forma sobreviver. Por vezes, a gente se apega a algo na esperança de passar a pandemia e aquilo melhorar, deixar algo é difícil, existe investimento de tempo, carinho, dedicação. Abrir mão de algo que julgamos bom ou importante nunca é fácil.
Muitas pessoas vivem no e “se”, se eu tivesse feito, se eu tivesse ido, se eu tivesse falado, isso é viver em cima do muro. Também cansa. O negócio é que se você está precisando tomar algum tipo de decisão é entender que decidir na hora em que está com a cabeça cheia não é bom. Espera, pensa racionalmente. Mas não espere demais. Não procrastine.
Adiar traz mais apego, e mais dificuldade em decidir. Analise o que é melhor, mas saiba que nunca nada é cem por centro de certeza, porém a análise é pra isso, tentar escolher uma melhor opção. E “se” não der certo? O ser humano tem dentro de si um desejo de evolução e melhora constante. Se não der, você vai pensar em algo melhor, maior ou diferente. Olhe pra traz, quantas coisas passaram, vivemos, superamos, erramos, aprendemos e estamos ainda aqui na luta! Se decida, e vai, com coragem, porque como diz o Mario Sérgio Cortella, a sorte segue a coragem.