Residindo em Vila Velha, Lidiana Vieira da Silva chegou a Manhuaçu a procura da irmã, que não via desde criança
MANHUAÇU – A manicure Lidiana Vieira da Silva, de 37 anos, chegou a Manhuaçu na última semana com um nome apenas. Sem notícias da irmã há 14 anos, ela procurou, procurou e procurou, mas nada. Quando já havia praticamente perdido as esperanças, uma selfie em frente ao quartel do Corpo de Bombeiros mudou sua história. Nesta segunda-feira (08), ela reencontrou a irmã e voltou no dia seguinte para agradecer a ajuda dos bombeiros.
Segundo Lidiana, ela reside em Vila Velha desde os 13 anos, quando se mudou para a cidade com sua mãe, que tinha separado de seu pai. Ele acabou se casando de novo e tendo outra filha: Elisangela Alves da Silva.
“Depois que ela nasceu, eu a vi apenas três vezes. A última vez que estive aqui foi quando meu pai faleceu. Eu estive no enterro, mas não nos vimos porque, como ela tinha apenas nove anos, não permitiram que ela fosse devido ao estado emocional dela. estava Daí para cá não tivemos mais contato, ela se mudou para roça e eu não voltei a Manhuaçu. Agora que meus filhos já cresceram, que tive essa disponibilidade para procurá-la eu vim atrás. Tive a tive informação de uma pessoa conhecida que me disse que ela estaria morando em Manhuaçu. Fui à rádio e pedi para anunciar, rodei tudo, andei bastante nos bairros, procurei, mas até então não tinha encontrado nada”, explica a manicure.
Nesta segunda-feira (08), Lidiana passava em frente ao Corpo de Bombeiros, quando resolveu tirar uma selfie para enviar para sua mãe, quando foi convidada a entrar no quartel, quando sua busca teve um novo rumo.
“A Lidiana chegou ao quartel para tirar uma selfie e eu a convidei para entrar. Conversando, ela me relatou a história dela e o que estaria fazendo em Manhuaçu, que estava à procura da irmã. Eu me comovi com a história e me propus a ajudá-la. Disse que se tivesse acontecido alguma ocorrência em que ela se envolveu ou que ela tenha testemunhado, poderíamos localizar junto ao sistema REDS. Solicitei ao cabo Uziel para fazer essa busca, com os dados que ela nos apresentou, que era o nome da irmã e do pai delas, ele fez o cruzamento e conseguiu localizar no sistema o endereço onde a jovem residia, pois ela tinha figurado como testemunha em uma ocorrência envolvendo uma queda no banheiro, na qual a vítima era a própria mãe dela”, relatou sargento Freitas, do Corpo de Bombeiros. Para o militar o que ele fez não difere do que se propõe a profissão, uma vez que a missão do Corpo de Bombeiros é ajudar as pessoas.
Lidiana conta que foi no mesmo dia até a casa da irmã: “cheguei lá e ela estava sentada na porta. Foi muita emoção, gostei muito de tê-la encontrado e ela também ficou muito feliz, choramos, nos abraçamos, relembramos os tempos de criança. Hoje até já nos vimos novamente”, relata.