
A avenida Júlio Bueno está toda interditada devido a uma grande obra no local; um caminhão desviou a rede pluvial e um vazamento o esgoto foi descoberto.
Muitos moradores reclamam de intervenções realizadas pelo autarquia, nas principais críticas está a demora para o término e a falta de aviso para o início; o diretor justifica as situações
MANHUAÇU – Nesta quarta-feira (06), cerca de 30 moradores da rua Glenan Lucas Heringer, no Centro de Manhuaçu, não puderam retirar seus veículos de casa. Segundo denúncias, o SAAE realizou uma interdição no local e não teria avisado aos moradores.
O DIÁRIO foi até o local a fim de conversar com os moradores e com os funcionários da obra, porém ninguém foi localizado. O diretor do SAAE, José de Aguiar, informou que não esteve com a equipe desta obra e que não sabia informar sobre a situação. Ele disse que como estava alocado em outra obra, outro funcionário da autarquia teria ficado responsável por esta e que ele iria apurar a informação.
José de Aguiar destacou que existem obras programadas e não programadas. Normalmente, nas obras programadas, os moradores sempre são avisados, principalmente, porque há interrupção no abastecimento de água. Mas algumas obras, as não-programadas, acontecem quando os funcionários chegam para avaliar uma determinada situação e no local acabam necessitando de realizar uma intervenção de caráter urgente.
Até o fechamento desta edição, a obra não havia sido concluída.
MAIS OBRAS
Na avenida Júlio Bueno, novamente o SAAE precisou realizar uma intervenção na tubulação. O local está interditado desde a manhã de terça-feira e, de acordo com José de Aguiar, foi uma reivindicação dos próprios moradores. “É uma obra complicada que não tem dia para terminar. Hoje (ontem) ficamos o dia todo, desde às 7h da manhã, mas acontece que um caminhão deslocou novamente a rede pluvial e, além disso, tinha um problema de esgoto estourado, que já estava dando problemas, mas que só agora descobrimos onde estava. A meta é fazer tudo o que precisa ser feito, para não voltarmos a mexer”, destacou.

Cerca de 30 moradores da rua Glenan Lucas Heringer, no Centro, não puderam sair com seus carros; segundo denúncia obra não foi avisada pelo SAAE.
Segundo o direto do SAAE, desde o natal já era sabido que seria necessário mexer na rua. “Já sabíamos do vazamento, mas mantivemos o abastecimento em funções das festas de final de ano. Mas passado o período, fomos ao local para realizar a intervenção. Como havia um buraco na rua que indicavam que aconteceriam as obras, muitos moradores até chegaram a reclamar e a pedir a intervenção urgentemente”, relatou José de Aguiar.
Devido a obra, a avenida está toda interditada, com espaço apenas para passagem de pedestres. Há cerca de três meses a avenida Júlio Bueno sofreu uma intervenção do SAAE. No dia 17 de outubro, o DIÁRIO esteve no local e conversou com moradores e comerciantes que reclamavam da poeira que a obra. Uma comerciante chegou a relatar que obras eram feitas pelo SAAE com muita frequência no local rua para resolver o mesmo problema. “Limpamos de cinco em cinco minutos é o tempo de um aluno limpar a poeira usar o aparelho, quando vão para outro malhar já tem que limpar de novo, fui jogar água para diminuir a poeira da rua e fui repreendida pelo Sr. José Aguiar, mas como não jogar água com essa poeira, sei que vai fazer barro mas antes barro do que toda essa poeira, sei que não vai resolver, mas meus aparelhos serão danificados, além de manutenção, prejudica ate os alunos, ficar respirando toda essa poeira, com isso a gente perde cliente, o comercio fica sujo é uma situação complicada. E pra piorar já tem uns dois a três dias, que estão mexendo aqui na rua, o problema é que pessoal do SAAE sempre vem e mexe no mesmo lugar, todo mês eles mexem, e não sou só eu todos da rua estamos sendo prejudicados, algo esta errado eles tem que arrumar uma solução, ou eles mudam encanamento da rua toda ou vão fazendo parte a
parte mas que façam de um jeito que não fique todo mês resolvendo o mesmo problema”, desabafou a comerciante, indignada na época.

Toda a extensão da Júlio Bueno está interditada para veículos; apenas pedestres tem uma passagem improvisada