Por Bruna Martins
Hoje uma professora na escola me olhou nos olhos e me disse que o meu problema era a frequência…
Pensei, meu problema realmente deve ser essa droga de frequência
Na escola não tinha muita frequência, porque o sono tinha uma frequência intensa sobre mim. Se eu bebia? Ah claro e com muita frequência, fumava também com muita frequencia pra minha idade. Diziam…
Quanto ao meus pais, pra mim, acho que pouco se fodiam,mas fodiam com muita frequência e brigavam também…
Mas o problema era a minha frequência, eu amei algumas pessoas com muita frequência, ou seja, amei as intensamente. Se me amaram? Algumas sim, mas com baixa frequência, outras não.
Ai eu me pergunto com que frequência vc leva sua vida? Ou que frequencia te leva?
Bom, tem dias em que eu acordo com uma frequência de querer viver aquele dia frequentemente. E tem dias que a cada minuto frequente eu quero morrer.
Mas eu não quero morrer pobre e miserável. Quero me dar ao luxo de me cortar ou me afogar numa boa banheira e talvez quem sabe deixar uma herança milionária pra ninguém.
Mas respondendo meu questionamento acima. Minha vida é frequentemente lenta como o meaaaaaaaaaauh de um gato preguiçoso. Ou como o ueaaao de uma guitarra que também e lento, mas intenso e ecoa frequentemente…
O que eu sou hoje? Alguma frequência estranha e diferente das pessoas que me rondam…