Dia do Psicólogo

Sou estudante de psicologia, e apesar de já estar na reta final do curso, cada vez mais me sinto incapaz de exercer essa profissão. Não por não ter os conhecimentos necessários para tal, mas, por entender a seriedade desta, o tamanho da responsabilidade ao tocar uma alma.

Já dizia Carl Jung.

“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.”

Então surgem as perguntas.  Como fazer isso? Será que ao terminar o curso estarei preparada? Conseguirei executar a profissão que escolhi, em conformidade com a ética e as técnicas que aprendi?…

Refletindo nestas, percebo o quando ainda desejo, buscar, estudar, aprender e aperfeiçoar os meus conhecimentos em relação a psicologia.

Penso que o ser humano pode ser comparado à um livro ou um texto, e que através do conteúdo revelado em suas páginas, é que o psicólogo será capaz de fazer sua interpretação, contribuindo para a o correção ortográfica que é necessária se fazer. Ajudando o indivíduo, a colocar os pontos, as vírgulas, parágrafos onde é necessário, fazendo com que essa leitura seja um deleite, não só para o autor, mas para os leitores de nossas vidas.

Na bíblia, no livro de 2 Coríntios 3:2, o apóstolo Paulo faz essa referência.

“Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens.”

O psicólogo tem esse dom, essa capacidade de fazer essa leitura profunda, e contribuir para a construção e correção daquele indivíduo que se permite fazer. E ele mergulha nessa leitura do ser, com o intuito de ajudar o indivíduo interpretar suas próprias páginas e torna-se uma obra prima da vida.

E no dia que foi designado como o dia do psicólogo, 27 de agosto, quero dar meus cumprimentos à todos os profissionais dessa área, especialmente aos meus professores e colegas de classe do Centro Universitário de Caratinga – UNEC, e mostrar a minha admiração por essa profissão, e por cada um que a exerce, com dedicação, compromisso, zelo e amor, possibilitando à cada ser, reescrever sua história. E que, quando eu puder finalmente fazê-lo, eu possa fazer essa leitura de cada um que me permitir, da maneira mais respeitosa, profissional, ética e principalmente empática que puder, compreendendo o tamanho da responsabilidade que estarei carregando.

Eliane Barbosa

 

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