Vitor Lacerda iniciará seu PhD, em Linguística, na New York University, com bolsa completa
DA REDAÇÃO- Um jovem de Mutum foi aceito em cinco universidades dos Estados Unidos — The University of Chicago, New York University (NYU), University of Oregon, University of Hawaiʻi at Mānoa e The City University of New York (CUNY) — para continuar seus estudos acadêmicos com bolsa completa.
Em agosto, Vitor Lacerda iniciará seu PhD em Linguística na NYU. “Além de ser o programa que acredito ser o mais alinhado com minha pesquisa, fui agraciado pela NYU com a MacCracken Fellowship. Esta bolsa cobre todas as taxas de matrícula, registro e tuition, seguro saúde, um salário para cobrir o custo de vida em Nova York; uma Dean’s Supplementary Fellowship Grant, além de um valor do Departamento de Linguística para custos relacionados à pesquisa e conferências. Em agosto, estarei me mudando para Nova York e estou extremamente animado para compartilhar essa nova jornada!”, declarou em suas redes sociais.
Vitor Lacerda destacou mais sobre sua trajetória, afinal, o jovem sempre estudou em escolas públicas. Dois anos atrás ele conquistou uma bolsa de 100% na Califórnia para fazer a graduação. Em 2023 foi aceito para pesquisador em Harvard durante o verão americano. “Crescendo em Mutum, no interior de Minas, nunca imaginei que eu poderia chegar tão longe. Saí de casa aos 15 anos para estudar no Instituto Federal do Espírito Santo, onde tive acesso a muitas oportunidades e descobri a possibilidade de estudar no exterior. Sou imensamente grato a todos que fizeram parte dessa jornada, especialmente à minha família e aos meus professores e amigos do IFES, Stetson e Pitzer. Também sou muito grato pelo apoio gratuito no BRASA Pré, especialmente ao meu mentor, que me ajudou a destacar meus melhores pontos na candidatura. Sou grato à Harvard University, especialmente ao Harvard PhonLab, por ter sido minha casa por três meses e onde realizei minha primeira pesquisa na minha área. Não foi um caminho fácil, e sou grato por eu nunca ter parado de sonhar e de construir novos caminhos quando os planos não davam 100% certo”, finaliza.