Decidir perdoar o próximo – que ato poderoso, e que faz transparecer o amor de Deus em nós. Pense agora no perdão que Jesus nos oferece: completo, imerecido e libertador:
Ele não apenas nos perdoou, mas o fez enquanto ainda éramos pecadores! (Romanos 5:8). Isso é que chamamos de “graça imensurável”, que – quando entendemos -, somos inspirados a agir de maneira semelhante.
Um exemplo de nosso dia-a-dia: Imagine uma pequena dívida perdoada por um amigo. Você não esperava – de repente, ela não existe mais – ela foi cancelada. Que alívio!
Porém, se você multiplicar isso infinitamente: FOI ASSIM que Deus lidou com nossos pecados – vai além de nossa capacidade de imaginar – é como se um peso enorme nos foi tirado e jogado no fundo do mar!
Importante: Quando perdoamos alguém, não estamos ignorando a dor ou justificando a ofensa, mas escolhendo quebrar as correntes do ressentimento e, também, escolhendo a liberdade, pois qualquer tipo de ressentimento nos mantém preso.
Há vários exemplos de tal ação transformadora:
Considere o exemplo de José, no Egito. Ele, como um dos filhos mais novos do patriarca Jacó foi vendido para traficantes humanos pelos próprios irmãos.
Ninguém ficaria surpreso se ele tivesse guardado rancor. Mas veja que atitude espantosa ele teve ao reencontrá-los. José lhes disse: “Não temam; por acaso estou eu no lugar de Deus? Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o transformou em bem” (Gênesis 50:19-20). Ele enxergou o propósito maior e escolheu perdoar.
Outro exemplo simples está no dia a dia: alguém te corta no trânsito ou diz algo rude ou grosseiro. É uma boa ocasião para testar nossa abertura para esse milagre libertador. Perdoar em momentos assim nos concede a experiência de cultivar esse poder de transformação, bem como a paciência e o autocontrole.
Ao perdoar, também imitamos Jesus na cruz; nem podemos imaginar tamanha dor, o sofrimento e a humilhação que Ele passava. Sabemos, porém, o que Ele declarou: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem”. (Lucas 23:34)
Perdoar sempre é uma OPÇÃO, uma ESCOLHA. E veja que tremendo: quando escolhemos perdoar, libertamos não apenas o outro, mas também a nós mesmos.
ESSA É A VERDADE QUE TEMOS RECEBIDO: Jesus nos perdoa totalmente e nos convida a espalhar esse amor.
Assim, perdoar é muito mais do que um ato: é uma decisão que transforma vidas, começando pela nossa.
Rev. Rudi Kruger – Faculdade Uriel de Almeida Leitão, Rede Doctum – [email protected]