E SE HOUVESSE ALGO MAIS?
Se houvesse um “além”, como você saberia?
Imagine um homem que perdeu tudo em um incêndio. De repente, entre as dores da perda e escombros, ele encontra um pequeno diário – abre-o e logo reconhece, pela letrinha desenhada, que foi escrito por sua filha falecida. Ele não consegue explicar por que aquele caderno, entre tantos objetos, sobreviveu às chamas. Apenas coincidência?
Outras histórias que ouvimos: Uma mãe sonha, com detalhes vívidos, com o acidente do filho na noite anterior ao acontecimento. Estatisticamente improvável, diriam os céticos, mas acontece.
E as dramáticas histórias de guerras: Por exemplo, daquele soldado, dado como morto, que reaparece anos depois e conta ter sido salvo por uma “voz” que o guiou no campo de batalha? Alucinação? Mas por que tantas pessoas, de culturas e épocas distintas, relatam experiências semelhantes?
A História está repleta de momentos inexplicáveis. O faraó Ramsés II encontrou um mar se abrindo diante dele? O profeta Elias foi levado aos céus em um redemoinho? Você pode negar, mas o relato persiste.
Se a vida fosse apenas matéria e mente, por que a beleza de uma sinfonia nos faz chorar? Por que a despedida de um amigo deixa um vazio que nem tempo nem ciência preenchem? O amor, o pressentimento, o assombro diante da morte – tudo isso aponta para algo além da biologia.
E a pergunta inquietante: se nossa consciência fosse apenas química cerebral, por que buscamos sentido em coisas que a mera sobrevivência não exige?
Talvez você diga que tudo é acaso. Mas e se não for? E se essas pequenas rachaduras na lógica do mundo material forem pistas de que há algo a mais?
Se houvesse um “além”, como você saberia? O que seria suficiente para convencê-lo? Ou será que, no fundo, você já suspeita…?
Rev. Rudi Kruger – Faculdade Uriel de Almeida Leitão, Rede Doctum – [email protected]