MANHUAÇU– Policiais militares do 11º BPM participaram de palestra especial sobre Saúde Mental, na manhã desta quarta-feira (29), em Manhuaçu. Com a presença do comandante tenente-coronel Luciano Reis e do subcomandante major Schuab, o auditório do Colégio Tiradentes ficou repleto durante todo o momento dedicado ao autoconhecimento e bem-estar psicológico.
A palestra foi ministrada pelo psiquiatra Fábio Sanglard, que evidenciou ações e posicionamentos que são fundamentais para a preservação da saúde mental. A identificação de sinais emitidos pelo corpo apontando para sintomas de depressão, a importância de se cuidar, praticando exercícios físicos e assumindo uma postura positiva diante da vida, além de boa alimentação e descanso, entre outros pontos, foram abordados no encontro.
Fábio Sanglard respondeu perguntas feitas pelos policiais presentes, e, em seguida, foi homenageado pelo Comando do 11º BPM, com certificado de agradecimento alusivo ao importante momento de saberes e troca de conhecimentos.
EQUILÍBRIO EMOCIONAL PARA SI E PARA O PRÓXIMO
Em sua lide diária, o agente de segurança pública, especialmente o policial militar que atua externamente e em contato direto com a população, precisa estar bem equilibrado emocionalmente para mediar os mais diversos conflitos e estabelecer a paz social. Ou seja, surge para este profissional o desafio de cuidar de si, e, estar em condições de atuar com as situações de divergência entre os cidadãos.
“Nesta atividade de hoje com o Dr. Fábio, pudemos verificar as causas da depressão; os tratamentos possíveis sejam eles medicamentosos, as atividades físicas, os tratamentos minerais, enfim, várias abordagens. No nosso meio, há certo tabu sobre a questão da depressão e da ansiedade. Por meio destas atividades, o Batalhão procura fazer com que os policiais reflitam sobre este tema, para que possamos prevenir o suicídio em nosso meio, para que possamos ter boa saúde mental, porque nós lidamos com o público diariamente. Além disto, também somos pais, mães, irmãos, e precisamos estar bem com a nossa família e poder observar estes sinais em nossos meios, e, se necessário, buscar os tratamentos adequados para não ter este mal tão nefasto que é o suicídio”, ponderou o comandante.