Polícia

Sepultado médico de Muriaé que foi assassinado em São Paulo

Sepultado médico de Muriaé que foi assassinado em São Paulo
Heleno Veggi Dumbá foi morto durante uma tentativa de assalto
MURIAÉ – Com pesar e comoção, familiares e amigos reuniram-se neste domingo (31/3) para dar o último adeus a Heleno Veggi Dumbá, 35 anos, médico muriaeense vítima de um assassinato durante uma tentativa de assalto na região da Brasilândia, em São Paulo. O sepultamento ocorreu no cemitério Jardim da Paz, em Muriaé.

Os presentes, vestidos em sua maioria de preto, expressaram sua indignação diante do crime que tirou precocemente a vida de Heleno. Sua irmã, também médica, Hamanda Veggi, lamentou a partida do irmão, denunciando a brutalidade de uma sociedade que muitas vezes falha em garantir a segurança de seus cidadãos. “Sua partida precoce foi fruto de uma sociedade egoísta, cruel e sem justiça”, declarou, emocionada. “Te amo, como você diz: a eternidade é o nosso compromisso”, acrescentou.
O adeus a Heleno Veggi Dumbá deixa toda a família e os amigos enlutados e clamando por justiça.

O CRIME
Moradores do Jardim Elisa Maria, região da Brasilândia, zona norte de São Paulo, relataram à polícia terem testemunhado três homens tentando assaltar o médico, que estava dentro de seu veículo, por volta das 21h40 da última sexta-feira (29/3). Os disparos que se seguiram foram ouvidos pela vizinhança, e os criminosos fugiram a pé na direção de uma praça onde ocorria uma festa.
As investigações apontam que Heleno tenha sido atraído para o local através de um encontro marcado em um aplicativo de relacionamento. O delegado César Bastos Queiroz afirmou: “Aqui é uma região bastante utilizada pelos criminosos para atrair vítimas a pretexto de realizar encontros por meio de aplicativos de relacionamento, né? Então, acredito que a principal linha de investigação nesse momento preliminar vai nesse sentido”. A polícia está empenhada em identificar e prender os responsáveis por esse ato de violência brutal.
Segundo o delegado, os criminosos teriam se assustado com o disparo e fugiram levando apenas a chave do veículo. “A única coisa que a gente não conseguiu localizar foi a chave do veículo. Ela estava com a carteira, celular, todos os pertences. Uma mochila. A gente não conseguiu verificar nada que tenham levado, a não ser a chave do veículo”.
Heleno Veggi Dumbá trabalhava em um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e numa clínica particular em Caieiras, na Grande São Paulo.
Fonte: Rádio Muriaé

Diário de Manhuaçu

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