O horrendo sofrimento e a morte de Jesus mostram a gravidade da separação da humanidade de Deus.
Pense nisso por um momento: Jesus foi condenado sob a lei romana, começando – após o julgamento – com uma surra desumana com o flagrum, o chicote romano, através do qual sua aparência se tornou irreconhecível, desprezível, vergonhosa e ignominiosa — algo reservado para os piores criminosos.
Por quê?
Porque isso mostra o que é o pecado: ele não é apenas uma falha moral, mas uma ruptura cósmica — uma separação enorme e profunda da criatura do Criador santo, justo e misericordioso.
A mensagem central de Natal (Isaías 9:3) fala de grande alegria e de uma luz que brilhou no meio das trevas. O que são essas trevas profundas?
Simbolizam o pecado.
É ele que traz escuridão às nossas almas, que distorce e obscurece nosso entendimento de tudo: de Deus, de nós mesmos, das outras pessoas, e de toda a criação.
O pecado não é um problema que podemos resolver com boas intenções ou esforço humano.
Somente Deus, em Sua perfeição, poderia providenciar uma solução. E foi isso que Ele fez na cruz. Ali, o castigo que merecíamos caiu sobre Seu Filho, Jesus (Isaías 53:5).
A cruz não é apenas um símbolo de amor, mas um espelho brutal que reflete a devastação do pecado.
Mas há um ponto ainda mais desafiador: se Cristo assumiu toda a culpa e nos concedeu perdão completo, como podemos reter o perdão daqueles que nos fizeram mal?
Na próxima semana, continuaremos…
Tenha um ótimo fim de semana!
Rev. Rudi Kruger – Faculdade Uriel de Almeida Leitão, Rede Doctum – [email protected]