Vítimas têm entre 3 e 8 anos e caso foi descoberto quando a menina mais velha relatou a situação para a sua mãe
Um indivíduo de 62 anos foi preso preventivamente em Timóteo no fim de semana, investigado pelo crime de estupro de vulnerável. Havia contra o pastor um mandado judicial de prisão, expedido pela Justiça da Comarca de Tarumirim, a pedido da Delegacia de Polícia Civil da cidade de Engenheiro Caldas. Segundo a Polícia Civil, o homem é investigado como suspeito de cometer os abusos contra duas crianças, de 3 e 8 anos. A informação foi publicada pelo G1 dos Vales. Por força de lei, a PCMG não divulga nomes de investigados.
As investigações começaram no dia 1º deste mês, quando a mãe de uma das vítimas acionou o Conselho Tutelar de Engenheiro Caldas, relatando que a filha, de 8 anos, tinha contado que estava sendo abusada sexualmente pelo “líder religioso” da igreja que frequentavam em Engenheiro Caldas.
A investigação apontou que homem levava as crianças para a casa dele onde oferecia doces a elas, e após isso, praticava atos libidinosos com as vítimas introduzindo os dedos nos órgãos genitais e acariciando as partes íntimas das meninas.
Com a denúncia apresentada pela mãe, policiais civis promoveram diligências investigativas e tomaram depoimentos. Os indícios levaram a polícia a representar pela prisão preventiva do suspeito e pela busca e apreensão do telefone celular e notebook dele, que eram utilizados durante os crimes.
A essa altura das investigações, o homem fugiu da cidade e passou à condição de foragido. Entretanto, os investigadores o descobriram escondido em Timóteo. Com o apoio da equipe da delegacia da PC em Santana do Paraíso, o líder religioso foi preso no fim de semana e encaminhado para o sistema prisional, onde está à disposição da Justiça.
A PCMG mantém os levantamentos para tentar identificar outras eventuais vítimas ou pessoas envolvidas nos fatos. O indivíduo preso é líder religioso há quase 30 anos e já foi pastor em igrejas evangélicas em Engenheiro Caldas, Tarumirim e Governador Valadares.
Fonte: Diário do Aço