Artigo

A GENEROSIDADE COMEÇA DE CIMA-13

O  lado  do  líder  que sempre nos atraiu
Jesus era sempre e extremamente generoso! E assim eram
os seus discípulos, que se tornaram os líderes da primeira
igreja, como apóstolos. A pergunta que estamos fazendo e
que motiva nosso empenho é de descobrir se hoje, em
pleno século XXI, estamos alcançando o que vemos
claramente exemplificado na vida deles.

Já no próximo capítulo começaremos a mostrar e a insistir
que esta deve ser a marca do seguidor dele, seja líder ou
não, em qualquer ambiente, começando em seu lar, com
seus familiares, na sociedade, e, sobretudo, quando exerce
seu chamado e sua profissão.
Estão convocados para nos ajudar nesta busca vários
pesquisadores sérios de diversas culturas. Segundo Élton
Nunes, um estudioso brasileiro, há três formas diferentes
de colocar objetivos na formação de líderes: a primeira é a
tradicional, a segunda, a crítica, e a terceira, a pós-crítica.
A linha tradicional, diz Nunes, quer formar seus alunos de
forma acrítica. A linha crítica se esforça para desvelar as
estruturas que têm poder e exercem pressão sobre os
‘pequeninos’. Mas a terceira objetiva ir além: não somente
apontar quem está prejudicando o próximo, mas identifica
também os diferentes tipos de atores sociais e étnicos em
suas manifestações de atividade e expressão, trazendo à
tona um quadro mais real do que se passa na sociedade, e
o que pode ser feito para corrigir as injustiças e amenizar o
sofrimento.
Para nosso propósito, cremos que as linhas crítica e pós-
crítica incluem ou deveriam incluir a generosidade no
perfil daqueles que saem das escolas de liderança cristãs.
Vale a pena refletir sobre o fato de o Ministério de
Educação e Cultura em seu parecer sobre educação
teológica apresentar sete eixos para nortear o curso de
bacharel em Teologia. Estas diretrizes trazem bastante
informação para orientar instituições teológicas em suas
decisões fundamentais e refletem o anseio dos que

labutam por uma classe de estudiosos nas áreas da ciência
da religião e da Teologia, desejando um cuidado maior, e
coerência no que é ensinado e no que se pretende alcançar.
Assim, os eixos se tornaram indicadores seguros para
quem se ocupa deste campo. Do ponto de vista da
generosidade, o conhecimento e a conscientização da
realidade em que os membros de nossas igrejas convivem
(principalmente os Eixos Sociopolítico, Filosófico,
Histórico-cultural e Metodológico) são elementos
fundamentais para uma leitura mais correta de sua situação
social.
Mas, o que é generosidade? Lendo as narrativas sobre a
vida de Jesus, temos a resposta: Ele deu tudo a Deus. Seus
dias, suas noites, seus sonhos e feitos, suas obras cheias de
labor e sua vida toda, tudo pertencia a Deus. (Jo 4.34)
Mas, por conseguinte também, Ele se deu às pessoas sem
nenhuma restrição, compartilhando com elas sua verdade,
ministrando almas, curando as doenças, ouvindo as
perguntas, “pois muitos vinham e iam e não havia nem
tempo para Ele comer”; “Ele tinha compaixão deles, pois
eram como ovelhas que não tem pastor”. (At 10.37-38)
Dar não é uma característica do ego. Ele é possessivo,
manifestando-se, também, pela usura, avareza, ganância e
mesquinhez. Estes vícios, porém, em certos setores de
nossa sociedade são racionalizados como sinais de
frugalidade, de economizar, de boa administração, de
considerar o “dia mau”, e de “ser precavido”.
A salvação da qual a Bíblia fala tem a ver com uma “vida
e felicidade para o ser humano de forma integral: ser

‘salvo’” é tudo isso! Este aspecto não foi algo marginal na
vida de Jesus e dos apóstolos. Por isso, uma pergunta
norteadora neste estudo do treinamento de líderes é se
existe uma cadeia de disciplinas do início ao final do curso
que encerra categoricamente esta convicção que tanto
Jesus como os apóstolos estavam sempre 100%
interessados na VIDA mais abundante e FELICIDADE
maior de todos os que se uniam a eles.
Vejam que fenomenal: as ‘colunas’ da igreja de Jerusalém
– ao sabatinar a Paulo e Barnabé antes de saírem para
evangelizar o mundo, deram um conselho muito simples, e
que se encontra em seus escritos: não se esqueçam dos
pobres! (Gl 2.10)

(Extraído do nosso livro/e-book A GENEROSIDADE
COMEÇA DE CIMA, Parte I, O lado do líder que
sempre nos atraiu – Págs. 23-26)

Rev. Rudi Augusto Krüger – Diretor, Faculdade Uriel de
Almeida Leitão; Coordenador, Capelanias da Rede de Ensino
Doctum – UniDoctum rudi@doctum.edu.br

Diário de Manhuaçu

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