MANHUAÇU – Na noite desta terça-feira (31/07), um rapaz de 22 anos foi solto após ficar quase um mês preso. A decisão judicial foi resultado do trabalho da equipe de defesa, representada pelos advogados Perseu Lugon e Abraão Lopes.
Em 23 de junho, Waldir Almeida morreu após ser baleado na cabeça. O crime foi em Reduto, no final da tarde daquele sábado. F.G.S. estava sendo acusado de ter dado fuga premeditada aos autores do crime. Entretanto, a defesa conseguiu demonstrar às autoridades que a fuga foi casual e não possuía vínculo com o caso de homicídio em questão.
O advogado Abraão Lopes ressaltou a importância da participação do advogado no inquérito policial. “Sempre foi uma luta dos advogados ter voz ativa no contexto de apurações inquisitoriais e, com o advento da Lei 13.245/16, conquistamos essa prerrogativa e a possibilidade de fazermos mais que o óbvio, agindo como verdadeiros advogados investigativos”.
Segundo ele, a concessão da liberdade foi apoiada pelas autoridades, que reconheceram a inocência do suspeito, e concordaram com a sua soltura. Isso serve para mostrar à sociedade, mais uma vez, que nem todos que vão presos são culpados.
O advogado Perseu Lugon comemorou o resultado, pois “tratava-se de um inocente que estava sendo acusado de ter participado de um homicídio, crime grave, cujos acusados dificilmente respondem em liberdade. Neste caso não só foi colocado em liberdade, mas também foi absolvido. Muito orgulho de fazer parte desta equipe e desta luta por uma Justiça mais humana e justa, para todos”.
Já o acusado do homicídio foi preso, por determinação da Justiça, numa operação da Polícia Militar, no dia 17 de julho, no córrego Sinceridade, escondido na casa de parentes.