Uma linguagem estranha essa que Jesus usou ao refutar a sugestão das autoridades:
Se estes se calarem, as próprias pedras clamarão! (Lucas 19:40)
O que estava acontecendo?
Era o cortejo dos discípulos – não somente dos doze, mas diz ali que … “a multidão dos discípulos, alegrando-se muito, começou a louvar a Deus em alta voz, por todos os milagres que havia visto, … (v. 37)
Aquele era o desfile final e glorioso da campanha do Senhor, depois de três anos atuando em toda aquela região.
Tenho certeza que todos os que tiveram o privilégio de ver de perto Jesus atuando (e não somente, de ouvir falar dele) – todos, com certeza, ficariam tão cheios de admiração, que não teriam outra saída: Tinham de dar uma vazão de suas emoções tocadas pelo reconhecimento de todo o bem que ele tinha feito em seu meio.
Havia, porém, os céticos e os invejosos também.
Contudo, o número dos manifestantes – uma multidão – que, sem que fossem ordenados, levantaram um grande preito de gratidão, de reconhecimento e que era dirigido aos Céus.
– Só Deus pode fazer milagres como esses que o senhor fez, disse um líder religioso, que tinha a mente aberta, e que procurou Jesus para conhece-lo de perto.
Sim, Jesus não criticou essa multidão que acreditou nele. Pelo contrário, deixou claro que era bem apropriado levantar a voz em público também para expressar os sentimentos de gratidão ao Criador.
Mais ainda: ele disse que SE esses não fizessem isso, as PEDRAS iriam fazê-lo!!!
O fato é que as pedras falam.
Há muitos eventos do passado que ficaram gravados em pedras, e são testemunhas inquestionáveis do que aconteceu.
Nos últimos duzentos anos houve tantos ataques às Escrituras Sagradas, que quando eu entrei no Seminário há 50 anos tive professores que ainda estavam inseguros a respeito de passagens importantes da Bíblia.
Graças a Deus pelo esforço, sacrifício, de pesquisadores obstinados, teimosos, que não aceitavam as contestações vindas da falsa academia, e que decidiram buscar na fonte as respostas.
E pedras com inscrições foram encontradas, que provam tanto a historicidade dos eventos, como a verdade dos personagens bíblicos.
Sim, as pedras têm falado e vão continuar falando.
Que nós também não esqueçamos de contar as bênçãos, as coisas que eram impossíveis para nós, e que ele fez, ele trouxe, ele curou, para as quais ele trouxe a solução!
Que aqueles que perguntam se Jesus era/é Deus ou impostor – que os seus olhos também sejam abertos!
Rev. Rudi Augusto Krüger – Diretor, Faculdade Uriel de Almeida Leitão; Coordenador, Capelanias da Rede de Ensino Doctum – UniDoctum; E-mail: [email protected]