A advogada da família do bebê que teria sido decapitado durante parto no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no bairro Santa Efigênia, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, afirmou que “a criança tinha vários hematomas” após o parto.
Aline Fernandes, que representa os familiares do bebê morto, disse que após o ocorrido, a equipe costurou a cabeça da criança no corpo e entregou o bebê para mãe ver. “A avó da criança, que já estava muito nervosa, muito irritada com aquela situação, despiu a criança, tirou a toquinha, e viu que ela estava com vários hematomas, várias marcas de dedos, tava muito roxa a cabeça, eles tentaram esconder isso com uma toquinha. E o pescoço estava costurado, realmente”.
De acordo com Aline, a família da criança solicitou que fosse realizado um exame na criança para constatar que ela havia nascido com vida e que tinha sido morta por erro médico, mas o hospital informou que eles mesmos realizariam a necropsia da criança. “Foi nessa que a família procurou o auxílio do nosso escritório. Vamos buscar a reparação dos danos na esfera civil e a responsabilidade criminal da médica, bem como do estado”.