Alunos da Escola de Ballet Pollydiana Salazar irão fazer intercâmbio em Nova Jersey
MANHUAÇU – O balé é um tipo de dança influente em nível mundial que possui uma forma altamente técnica e um vocabulário próprio. Este gênero de dança é muito difícil de dominar e requer muita prática. Ele é ensinado em todo o mundo, onde escolas usam suas próprias culturas e sociedades para informar esse tipo de arte. Agora, dois alunos de Manhuaçu terão a chance de se aprimorarem no balé através de um intercâmbio nos Estados Unidos.
OS ESCOLHIDOS
Durante o ano de 2019, Arthur Assumpção e Hannah Sant’Anna, alunos da Escola de Ballet Pollydiana Salazar, foram analisados pelo professor Gilbert que tem uma parceria com o professor da Companhia de Ballet de Nova Jersey, o brasileiro Humberto Teixeira.
Arthur Assunção, 17 anos, fala que pra ele foi uma alegria muito grande ao descobrir que havia passado. “Fiquei sem reação, não tem nem como explicar, foi um surto muito grande de felicidade, mas foi um choque muito grande porque não esperava. A ficha ainda não caiu, ainda estou tentando processar toda essa informação, mas assim é muita gratidão e muita felicidade”, frisa Arthur.
Hannah Sant’Anna, também de 17 anos, falou que levou um choque e ainda sua ficha não caiu.
A professora Pollydiana Salazar contou que já sabia há algum tempo e teve que esconder isso deles. “Eu já estava sabendo desde o ano passado e tive que esconder deles, mas é uma felicidade muito grande, sair da nossa escola e os próprios alunos indo para o exterior. Então assim é uma conquista muito grande e com oito anos de escola a gente conseguir essa conquista. Agora é uma felicidade enorme”.
ROMPENDO PARADIGMAS
Para o homem que pratica o balé, ainda existe preconceito, mas Arthur conta como é romper esse paradigma. “A gente sofre muito preconceito. Agora é muito bom ver que é algo que está diminuindo. Fico muito feliz porque sempre escuto piadinhas e comentários ruins, mas as mensagens de parabéns e sorte são algo que me motivam muito a querer continuar porque você ver que de pouquinho em pouquinho as coisas estão melhorando, mas realmente não é fácil”.
Os alunos também pedem colaboração para os patrocinadores ajudarem na viagem que irá acontecer no meio do ano. E quem tiver interesse, deverá entrar em contato com a professora de Pollydiana pelo telefone (33) 9 8421-6943.