Regional

Microrregião de Manhuaçu continua na onda vermelha do Minas Consciente

A macrorregião Leste do Sul também continua na onda amarela

 

DA REDAÇÃO – A microrregião de saúde de Manhuaçu, composta por 23 municípios continua onda vermelha do Minas Consciente, o programa de retomada segura das atividades econômicas de Minas Gerais. A micro já está a sete dias na onda vermelha e as orientações passam a valer a partir deste sábado (28).

 

O município de Manhuaçu segue a orientação para a macrorregião sanitária Leste do Sul, que havia ficado mais de três meses na onda amarela do plano, chegou a avançar para a onda verde no último dia 11 de novembro. Após ficar sete dias na onda verde, a macro regrediu para a onda amarela no dia 18 de novembro.

 

O plano reforça que é responsabilidade de cada município a decisão entre acompanhar a onda da macrorregião de saúde ou do agrupamento de microrregiões. Ainda segundo o relatório do Comitê, em alguns agrupamentos de microrregiões, o resultado indica situação crítica, mesmo para macrorregiões em situação de alerta ou esperada, e por isso, recomenda-se maior cautela aos municípios.

 

Linha do tempo

A microrregião esteve na onda amarela na semana entre 10 e 17 de outubro, quando no dia 17 de outubro regrediu para onda vermelha, permanecendo até o dia 23. No dia 24 de outubro, a microrregião avançou novamente para onda amarela do plano, permanecendo duas semanas.

 

Na avaliação feita pelo Comitê Extraordinário da Covid-19 do estado, no dia 4 de novembro, a micro havia retrocedido para a onda vermelha, devido ao aumento de internações na UTI Covid-19 do Hospital César Leite, permanecendo sete dias. Na avaliação feita no último dia 11 de novembro, o Comitê orientou para que a micro avançasse para onda amarela. Diante do aumento no número de casos e de internações na unidade Covid-19 do Hospital César Leite, a microrregião acabou retrocedendo para a onda vermelha do plano, na penúltima avaliação feita pelo Comitê no última dia 18 de novembro.

 

Tanto a macrorregião quanto a microrregião devem permanecer 28 dias na onda amarela para avançar para a onda verde do plano, onde já é permitido o retorno das aulas presenciais, música ao vivo nos bares, abertura de cinema e eventos.

 

Manhuaçu

Até esta quinta-feira (26) o município de Manhuaçu tinha um total de 2.189 casos confirmados da doença, sendo 21 em acompanhamento e 2.121 já curados. As mortes causadas pela Covid-19 somam 47 e os casos suspeitos eram 237.

 

Os atendimentos no Hospital César Leite, que atende toda a microrregião, somavam 630 casos confirmados da doença e 149 mortes, cinco a mais em relação a quinta-feira passada. Nesta quinta-feira (26), a UTI estava com 100% de sua capacidade, com 20 pacientes, na enfermaria haviam 24, sendo 92% da capacidade.

 

Falta de vagas

No último dia 20 de novembro, o Diretor Técnico do Hospital César Leite, Dr. Luiz Claúdio Mendes Vale, falou em um vídeo sobre a situação dos atendimentos a pacientes com Covid-19 no hospital e alertou sobre o aumento de casos de internação.

 

Na ocasião o médico havia relatado que a taxa de transmissão da doença estava alta, resultando em muitas internações, deixando o hospital sem vagas de enfermaria e UTI. “Estamos negando vagas sistematicamente todos os dias. Já chegamos a negar oito, dez vagas diárias. Não temos perspectivas, pois os nossos pacientes estão cada vez mais graves”, relatou o médico no vídeo publicado.

 

O diretor também havia pedido a colaboração da população para que se evitasse saídas desnecessárias e a aglomeração de pessoas, bem como usasse os métodos de prevenção, que é uso de máscara e álcool gel 70%.

 

Comércio

Na última segunda-feira (23), representantes do Ministério Público Estadual, Hospital César Leite, Superintendência Regional de Saúde, Polícia Militar e Prefeitura Municipal de Manhuaçu se reuniram para discutir sobre a situação da doença em Manhuaçu. Na reunião ficou decidido que o comércio não iria fechar, mas que haveria um aumento e um rigor nas fiscalizações quanto ao uso de máscaras e higienização.

 

Minas Gerais

A macrorregião de Saúde Sul passou da onda verde para a amarela. Com a mudança, fica permitido apenas a abertura de serviços não essenciais com menor risco de contágio, como lojas de roupas e salões de beleza. A justificativa para o retrocesso foi a piora nos índices relacionados à doença, como aumento de casos na localidade.

O anúncio foi feito durante deliberação do Comitê Extraordinário Covid-19, nesta quarta-feira (25), que constatou o aumento de 50% da incidência da covid-19 nos últimos 14 dias no estado. Já considerando os últimos sete dias, a taxa subiu 17%.

O Comitê Extraordinário Covid-19 também publicou uma retificação em relação à cidade de Teófilo Otoni. O município identificou um equívoco na duplicidade do preenchimento de novos casos da semana anterior. Desta forma, a macrorregião Nordeste, que estava na onda vermelha, passa para a onda amarela.

 

As demais regiões na onda amarela são Vale do AçoLeste do SulSudeste e Nordeste. Já as regiões que fazem parte da onda verde são Triângulo do NorteTriângulo do SulOesteCentroNoroesteNorteJequitinhonha e Centro-Sul, fase que possibilita a abertura de serviços não essenciais com alto risco de contágio, como cinemas e bares com música ao vivo.

A região Leste é a única que permanece na onda vermelha, onde somente os serviços essenciais, como supermercados e farmácias, estão autorizados a funcionar.

Monitoramento

De acordo com o secretário de Estado de Saúde, o médico Carlos Eduardo Amaral, o Governo de Minas monitora 24 horas o comportamento da pandemia em todas as regiões, cabendo ao Comitê deliberar o avanço ou regressão das macrorregiões que compõem o estado. “A vigilância em relação aos diferentes cenários em Minas é permanente. Novas alterações podem ser anunciadas a qualquer momento”, afirmou.

 

O secretário aproveitou para enfatizar sobre a necessidade de manter os cuidados básicos de prevenção à doença. “Ainda precisamos manter o distanciamento, uso de máscaras e higienização das mãos, conforme orientação desde o início da pandemia”, alertou.

Com informações da Ag. Minas

Diário de Manhuaçu

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