A Pandemia que se alastra tem trazido medo e dor. O distanciamento social, única forma de impedir a propagação do coronavírus, embora necessário, tem causado desconforto e tristeza. O modo de vida se modificou completamente e sentimos falta dos familiares juntos, dos amigos, dos passeios, das saídas comuns, da rotina.
A Drª Isaltina de 78 anos de idade e 50 anos de medicina, falou sobre o surto de meningite que ocorreu tempos atrás. Ela participou ativamente daquele momento e relata que o isolamento social e cuidados foram os mesmos que hoje seguimos nessa pandemia. As preocupações foram as mesmas, todo mundo assustado tentando adotar procedimentos de controle, pois não havia vacina nem medicamentos. Ela aponta apenas um ponto favorável naquela época. Não havendo internet, redes sociais e muitos noticiários, não havia tanta notícia ruim circulando o tempo inteiro. Ela acredita que por isso as pessoas ficavam menos tensas.
Na verdade, o que acontece hoje causa mais sofrimento. Os noticiários só falam sobre o coronavírus o tempo inteiro. Sabemos que é certo oferecer notícias sobre um assunto tão sério. É preciso mesmo alertar e informar bem para que todos se conscientizem e se protejam. Tudo bem. Mas o excesso de reportagens chocantes causam dissabores e doenças. A televisão, nesse momento atual, tem sido um meio de diversão e de entretenimento. E é justamente na tela que temos visto reportagens alardeando enterros, cemitérios cheios e pessoas contando seus dramas diante da morte de entres queridos. Relatam com tanta amargura que chegam a comover o telespectador. Esse acúmulo de emoções negativas tem acarretado tristeza profunda e depressão. Médicos de departamentos de saúde têm alertado a população sobre esse ponto. Primeiramente, informam que a imunidade de cada um é que é responsável pela cura de muitos. A alta imunidade dá resistência ao organismo, e as pessoas que estejam bem, resistem. Sugerem procedimentos para aumentar a imunidade. Citam: Dormir bem, exercitar, mesmo em casa, ingerir frutas cítricas, como acerola, laranja, limão. Lembrar que comer bem não significa comer muito, mas comer do que faz bem, pois a obesidade é um fator de risco para outras doenças também. Comer vegetais verdes escuros e os ricos em zinco e ômega 3. Ingerir alimentos antioxidantes. E o mais importante é ter alegria. O bem-estar protege o corpo e a alma. Descartar momentos tristes, recordações infelizes.
Vamos seguindo os caminhos que temos, mais a fé que nos faz acreditar em um amanhã de paz e alegrias que virão multiplicadas.
Marilene Godinho