GAECO desencadeia ação contra associação voltada para o tráfico de drogas na região e também no ES
MANHUAÇU – O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO Regional de Ipatinga), em ação conjunta realizada pelas polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal e pelo Ministério Público de Minas Gerais, na manhã desta sexta-feira (8), deflagrou a Operação Sicários III, buscando cumprir 30 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão, todos decretados pelo Poder Judiciário quando do recebimento da denúncia. Os mandados tiveram como alvos indivíduos localizados nas cidades de Mutum, Chalé, Caratinga, Ipanema, Conceição de Ipanema, Ipaba, e ainda, nos municípios capixabas de Cariacica e Vitória.
A ação é fruto de um inquérito policial iniciado no ano de 2022, instaurado para investigar uma associação voltada para o tráfico de drogas, responsável por trazer grandes quantidades de entorpecentes para a região de Mutum e cidades circunvizinhas.
A Sicários I culminou com as prisões dos líderes da associação investigada, que à época (final de 2021 e início de 2022), figuravam como dois dos foragidos mais procurados do Estado de Minas Gerais, envolvidos na prática de homicídios, associação ao tráfico, tráfico de drogas, e outros crimes.
A partir da análise de materiais encontrados quando da prisão de um desses líderes, é que o GAECO passou a descortinar todos os membros de uma teia criminosa que dominava a venda de entorpecentes na região, que resultou na realização da Operação Sicários II, ocorrida em 5 de outubro de 2022, data em que foram cumpridos 30 Mandados de Busca e Apreensão.
Naquela segunda fase da operação foram apreendidas drogas e armas de fogo, além de outros elementos de prova, que resultaram na prisão em flagrante de seis indivíduos.
Após nova análise do material probatório arrecadado, é que foi possível realizar a última etapa da investigação em questão, que já conta com trinta dos indivíduos já denunciados pelo Ministério Público.
A operação coordenada pelo GAECO contou com a participação de cerca de 200 policiais da PCMG, PMMG e PRF, de um helicóptero da PMMG, além do apoio de policiais da PMES, para o cumprimento das cautelares judicias naquele Estado.
Os investigados irão responder pela prática dos crimes de associação ao tráfico e tráfico de drogas, que juntas podem alcançar 25 anos de reclusão.