PC prende mais um acusado de tentativa de homicídio

MATIPÓ – O segundo acusado de envolvimento num crime de tentativa de homicídio em Matipó, no Natal do ano passado, foi preso nesta terça-feira (4). O rapaz de 24 anos se apresentou na Delegacia de Polícia Civil, acompanhado de seu advogado, e foi cumprido o mandado de prisão preventiva.

O crime ocorreu em 23 dezembro. Duas pessoas teriam esfaqueado a vítima, de 28 anos, e ateado fogo no corpo dela. Os suspeitos acharam que o rapaz estava morto e o deixaram em uma estrada de terra que liga Matipó a Caputira. A vítima foi hospitalizada e precisou amputar a perna devido à gravidade da queimadura.

Em Janeiro, menos de um mês após o grave crime, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu o primeiro suspeito da tentativa de homicídio. Após trabalho de inteligência policial, foi identificado que o investigado estava em Sabará, Região Metropolitana de Belo Horizonte. O rapaz de 19 anos foi preso, na BR-262, ao fazer o trajeto de volta a Matipó, utilizando o serviço de táxi.

Nesta terça, o segundo comparsa, A.G.F, 24 anos, se apresentou com advogado na Delegacia de Polícia Civil de Matipó. Foi cumprido então o mandado de prisão preventiva em seu desfavor e encaminhado para o Presídio.

De acordo com o delegado Felipe Ornelas, as investigações apontam que o crime ocorreu por motivo fútil. Ele conta que os três estavam em um bar e, em determinado momento, se desentenderam. Passado um tempo, os dois suspeitos teriam atraído a vítima para uma emboscada, chamando-a para outro estabelecimento na zona rural. No meio do caminho, a dupla atingiu o homem.

REPRESSÃO

Conforme informa o investigador Alex Henrique Barbosa, a PCMG trabalhou incessantemente na localização do segundo envolvido. O policial destaca os resultados das investigações dessa natureza realizadas pela Polícia Civil em Matipó e Abre Campo. “As equipes já prenderam sete suspeitos de homicídio nos últimos meses, desvendando crimes e iniciando a persecução criminal. Inclusive, na semana passada, prendemos outro suspeito de homicídio, apurando mais um crime”, pontua.

A rápida resposta à sociedade e a importância da apuração de fatos graves como esse também são ressaltadas pelos investigadores Éder Marçal e Ronaldo Mamédio. Já o delegado conclui afirmando que a “investigação qualificada reflete na responsabilização dos autores e contribui para inibir a criminalidade”.