Jesus observava as coisas…
Um dia ele subiu a um monte de onde podia ter uma visão melhor de toda Jerusalém. O que ele viu? Muitas coisas, mas principalmente, as injustiças que ali ocorriam – nas casas, nas ruas, esquinas, nos bares, nas fábricas, nas praças – tanta miséria encoberta, tanta dor de mulheres, crianças, idosos, doentes…
Resultado da ganância, da falta de sensibilidade um pelo outro, por causa de um esforço louco para alcançar alvos egoístas.
A injustiça gera, cria injustiça – e é ali, muitas vezes na vida corrida, apertada, sem tempo e controlada pela cegueira, que a violência prolifera.
Jesus pensava no povo de Jerusalém, e dizia para si e para o Pai: Oh, como eu queria mudar isso! Como eu desejei mudar o coração dessas pessoas, tão especiais e únicas, mas também, tão entregues à maldade, à desavença, ao ódio.
Mas não quiseram… E até hoje – em todo o mundo – o problema é o mesmo: ganância ‘comprimida’, gerando ódio, violência, crimes e mortes absurdas.
Qual é o caminho para mudar esse estado de coisas?
Como chegar lá?
A solução é algo rápido – uma mágica?
Não queria entrar nas conclusões das ciências humanas, agora que a urbe, a cidade está debaixo do seu microscópio. Certamente muitas causas estão sendo descobertas, e muitas decisões acertadas estão sendo feitas.
Minha pergunta é: Por que é tão importante para Jesus que nós – eu, você, todos os humanos – nos arrependamos?
Em Lucas capítulo 13, versículos 1-5 algumas pessoas vieram até ele, e lhe “falaram dos galileus cujo sangue o governador Pilatos havia misturado nos sacrifícios” – isto é, sobre uma barbaridade contra seres humanos.
Ao invés de comentar o assunto, Jesus disse:
Vocês pensam que estes galileus pecaram mais do que todos os outros galileus, porque sofreram estas coisas? Eu lhes digo: Não, mas, se vocês não se arrependerem, vocês também perecerão.” (Lucas 13:2-3)
Pela resposta parecia que Jesus não tinha entendido a pergunta. Mas ele disse mais sobre o assunto:
“Ou vocês acham que os dezoito sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou eram mais culpados do que todas as outras pessoas que viviam em Jerusalém [na época desse desastre]? Eu digo a vocês: Não; mas, se vocês não se arrependerem, todos vocês também vão perecer.” (versículos 4 e 5)
Em resposta à miséria da Galileia e Jerusalém, ele traz à tona o seu próprio tema, a questão do pecado – a causa da nossa miséria individual, familiar, social, etc.
Fica óbvio pela sua palavra que cada ser humano – todos nós – temos uma conta com o Deus eterno. E que um dia seremos intimados, um a um. Jesus diz que NINGUÉM escapará.
Entrementes ele também mostra como podemos liquidar esta conta hoje, agora.
Que nem pensemos em nos apresentar diante do Altíssimo com as nossas desculpas e justificativas esfarrapadas!
Importa que façamos paz com Deus o quanto antes.
Mais ainda: tudo o que acontece no mundo – perto ou em qualquer lugar – deve nos levar a buscar, a voltar para Ele – a nos arrependermos!
Deus não está apenas lá, mas NÓS, você e eu estamos diante dEle, e – como Jesus explicou – somos responsáveis até mesmo por cada palavra ociosa que proferimos.
Palavra muito dura – porém, a calamidade maior é ser enganado e achar que está tudo bem, que estamos seguros e protegidos. Ele diz também:
Quem se julga a si mesmo, NÃO será julgado. E,
Quem DEPOSITA sua FÉ E CONFIANÇA nEle – passou da morte sem fim para a vida eterna.
Que convite especial para você e para mim: Volte para o Pai, hoje ainda!
Rev. Rudi Augusto Krüger – Diretor, Faculdade Uriel de Almeida Leitão; Coordenador, Capelanias da Rede de Ensino Doctum – UniDoctum; E-mail: [email protected]