Candidato ao governo de Minas falou com exclusividade ao DIÁRIO
DA REDAÇÃO – Natural de Araxá, cidade localizada no Triângulo Mineiro, Romeu Zema é candidato ao governo de Minas pelo Partido NOVO. Ele tem 53 anos é e pai de dois filhos. Formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (SP), o candidato iniciou sua trajetória profissional bem cedo, aos 11 anos, seguindo os passos de seu pai. Foi cobrador, frentista, balconista, estoquista, caixa, comprador, vendedor, analista de marketing, analista comercial e gerente.
Em 1991, assumiu o controle das Lojas Zema e foi responsável pelo salto que levou a rede varejista de apenas 4 unidades em Minas Gerias para, 430 lojas nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia e Espírito Santo.
Apaixonado por gestão e desenvolvimento de pessoas, incentivou práticas que refletiram na presença do Grupo Zema há 15 anos, no ranking das “Melhores Empresas para se Trabalhar” de acordo com pesquisas do Instituto Great Place to Work.
Hoje, Romeu Zema é membro do Conselho do Grupo Zema, composto por empresas que operam em cinco ramos: Varejo de Eletrodomésticos e Móveis, Distribuição de Combustível, Concessionárias de Veículos, Serviços Financeiros e Autopeças. São 5 mil empregados diretos e aproximadamente 1.500 indiretos. A Zema é a maior empresa a atender prioritariamente as cidades do interior do Brasil com até 50 mil habitantes.
Nesta eleições Romeu Zema, que tem Paulo Brant (NOVO) como candidato a vice-governador, concorre pela primeira vez a um cargo público. Ele revela que a indignação o fez entrar para a política. Romeu Zema falou de sua campanha e apresentou suas propostas.
Candidato, o senhor é um empresário bem-sucedido. Geralmente as pessoas quando atingem certo patamar, tendem a ficar na zona de conforto. O que levou o senhor a entrar para a política?
Indignação. Além disso, sempre tive valores muito fortes transmitidos pela minha família, que me fizeram começar a trabalhar e empreender desde menino. Jamais iria parar, principalmente vendo a situação do nosso país e estado. E esta minha indignação me levou a pensar que se consegui gerar mais de 5 mil empregos, fazer uma gestão de sucesso, porque não fazer o mesmo no âmbito público. Além disso, percebi que a crise de 2015 e 2016 foi culpa minha e de milhões de brasileiros que nunca participaram do meio político e, assim, quando nós que temos ética e capacidade nos ausentamos, assume a direção quem não tem. Senti que minha experiência deveria ser compartilhada para construirmos um estado e um país melhores. E a forma democrática de fazermos isso é através do engajamento na política.
Por coincidência o convite do Partido Novo veio num momento único de minha vida: já havia me afastado da empresa, Grupo Zema, que não dependia mais de mim e meus filhos já estão encaminhados. Mas, também ressalto que SÓ aceitei por ser o Partido NOVO, um partido que é novo principalmente nas propostas, totalmente diferente das dos demais partidos. Ele não foi constituído através de desistentes políticos, ou através de alguma agremiação religiosa, ou sindicato, é constituído por pessoas indignadas, então não tem nenhuma fundamentação política, religiosa ou sindical, como todos os demais partidos tem. Isso ai já deixa claro que nós somos plurais, nós temos dentistas, engenheiros, e empresários, empregados, tudo quando é tipo de pessoa. Nós temos em comum esta indignação.
O partido NOVO se declarou contra a aplicação de recursos públicos no financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais e também se recusou a receber R$ 980.691,10 do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). É possível um partido ser mantido no Brasil somente com doações de filiados e apoiadores?
O NOVO foi homologado há quase três anos, mas já provou que isso é possível sim. Inclusive, elegemos quatro vereadores no Brasil, um deles, em Belo Horizonte, o Mateus Simões. O partido não utiliza dinheiro público para se manter ou financiar seus candidatos. O NOVO, ao contrário de qualquer outra legenda, conta com a contribuição de filiados em todo o país, que doam mensalmente uma quantia a partir de R$28,00, além de doações espontâneas. Os partidos podem ser mantidos se forem atraentes e sérios o suficiente para manterem seus filiados, como em uma cooperativa. E o NOVO só vem crescendo. Tudo isso porque as pessoas acreditam, pela relevância dos seus valores, que estão na contramão de toda a política que historicamente se fez e se faz no Brasil. Outro fator importante é que o partido nasceu na era digital e é o Partido que mais cresce em todo país. Temos esse grande aliado a nosso favor que, se bem trabalhado, consegue atingir às pessoas. Pode não ser da maneira mais rápida, mas acreditamos muito nesta proposta e convidamos a todos os partidos a fazerem o mesmo e destinarmos essa verba para áreas tão precárias e ignoradas como educação, saúde e segurança, por exemplo.
Por seu partido não ter representante na Câmara Federal, afinal ele foi fundado recentemente, a legislação faculta as emissoras o convite para os debates na TV. Como isso tem afetado a sua campanha?
Na minha opinião um partido que participa pela primeira vez desta eleição, deveria ter uma oportunidade, pois como ter representatividade se nunca disputou esta eleição? A lei não é justa, mas, para mudar depende de outras esferas. Vou ainda mais além, há representantes que estão nos debates e possuem muito menos expressão do que candidatos que estão em destaque nas pesquisas, como eu que fiquei em 3º lugar, na última pesquisa divulgada pelo Datafolha (essa pesquisa citada pelo candidato foi publicada no dia 6 de setembro. O registro no Tribunal Regional Eleitoral recebeu o número 08189/2018). Eles estão privando a população de conhecerem novas propostas, mas é uma decisão só nos resta aceita. Não posso negar que faz diferença, o debate e o pouco tempo de TV que temos, pois é mais um momento que as pessoas teriam ter acesso às minhas propostas. Mas, estou confiante que estarei em algum debate. Paralelo a isso, estou construindo uma rede sólida de relacionamentos corpo a corpo, sou o candidato que mais visitou municípios até hoje, desde a pré-campanha mais de 130 e também pela internet, notadamente nas redes sociais, onde temos uma interação e engajamento muito positivo.
Candidato, analisando seu plano de governo, o senhor mostra preocupação com os gastos com os servidores. Como contornar essa situação e também evitar esse escalonamento dos pagamentos dos salários?
Na realidade, nós mostramos muita preocupação não é com os gastos com servidores, que são necessários para o bom funcionamento do estado, principalmente nas áreas essências – Saúde, Educação e Segurança Pública. Nossa preocupação é com a irresponsabilidade fiscal, com o desperdício, com as indicações políticas, com os cargos comissionados, com as obras inúteis herdadas dos mesmos que estão aí tentando a reeleição. Meu compromisso já firmado em cartório é que nem eu, nem meu vice, Paulo Brant, ou qualquer outro secretário do meu governo irá receber, enquanto não colocarmos em dia o salário dos nossos servidores, bem como os proventos de aposentados e pensionistas do estado.
Qual sua avaliação sobre a carga tributária de Minas Gerais? Mas se cortar alguns impostos, os serviços essenciais não seriam prejudicados?
O ICMS de Minas é um dos mais altos do Brasil e nosso sistema de tributação um dos mais complicados também. Essa questão dos impostos depende de uma avaliação criteriosa e profunda por parte de especialistas em orçamento, não podemos criar mais problemas para a população. Mas, quando se administra com excelência e competência, cortando “no osso” o desperdício, as mordomias e regalias, consequentemente, os impostos tendem até a cair. No Brasil e em Minas, a incompetência administrativa é um fator que leva inevitavelmente ao aumento tributário, como se tem visto.
Minas Gerais é o celeiro do Brasil, produzimos muito, mas nos faltam logística? Por exemplo, um reflexo do país, nem estradas de ferro temos mais. Como incrementar a produção em Minas Gerais nos seus diversos setores e fazer da melhor forma seu escoamento?
A questão das ferrovias é um erro histórico e de âmbito federal. O estado pode incrementar a produção em diversos setores simplesmente desobstruindo os entraves burocráticos a que estão sujeitas as empresas do estado, isso para não falarmos em aumento de impostos, algo que sou radicalmente contra. Precisamos é fazer melhor com o que já está aí. Em relação ao escoamento pelas estradas, Minas, que possui uma das maiores malhas do país, pode seguir o exemplo das parcerias com a iniciativa privada, sempre que isso for possível e viável, para atrair investimento para este segmento e assegurar qualidade e segurança para motoristas.
Outra preocupação é sobre a taxa de desemprego. Existe algo que possa ser feito de imediato para fomentar a geração de emprego?
Começamos cortando na carne do estado e reduzindo custos desnecessários; cortando mordomias, benefícios, assim o nosso governo trabalha para equilibrar as contas públicas, que estão no fundo do poço, uma herança das últimas administrações do PT e PSDB. Infelizmente, não podemos garantir que os empregos surjam da noite para o dia, mas ao criarmos um ambiente mais saudável para as empresas operarem e o empreendedorismo desabrochar, estaremos automaticamente favorecendo o surgimento de novos postos de trabalho e crescimento econômico. Proponho um ciclo virtuoso, o oposto do que os mesmos políticos de sempre vêm fazendo (vicioso) e destruindo nosso estado. Com menos gastos, fim do desperdício e extinção das mordomias, o Estado pode reduzir impostos. Reduzindo impostos o consumo sobe, as empresas produzem cada vez mais. Com a economia aquecida, a empresa pode contratar mais e ampliar sua estrutura. Mais contratações, menos desemprego, o que é bom para todo mundo. E com mais gente produzindo e consumindo, o governo arrecada mais naturalmente, e fica com recursos para investir no que realmente importa. Reduz imposto, atrai mais empresas e gera mais empregos.
Em sua avaliação, essa última reforma trabalhista foi benéfica para os trabalhadores ou para os empregadores?
A sociedade sempre evolui, avança. As leis precisam acompanhar essa evolução. Muito se fala da retirada de diretos por esta reforma. Avalio que houve um aumento do diálogo direto entre empregador e empregado. Questões que não eram sequer previstas na legislação anterior foram agora incluídas. O ponto mais polêmico foi o fim da contribuição sindical obrigatória, penso que por este motivo houve tanta repercussão. Mas, sendo respeitadas as regras aprovadas, haverá mais liberdade e responsabilidade tanto para o patrão, quanto para o empregado. No NOVO enxergamos que tudo aquilo que desonere a relação das empresas com o governo e os trabalhadores fará com que haja mais dinheiro para novas contratações e melhores salários. É desta forma que entendemos a distribuição de renda.
Todos os países desenvolvidos priorizam a Educação. O senhor avalia que Minas tem priorizado esse setor? O que pode ser feito para melhorar principalmente a carreira dos professores e a estruturação física das escolas?
Nosso estado atravessa a pior crise pela qual já passou. Com a educação não é diferente. Os protestos de servidores que vemos, quase diariamente, pela mídia mostram que a categoria não está satisfeita. Uma avaliação séria e isenta dos resultados vai mostrar que não houve avanço na qualidade do ensino. O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2015 para o terceiro ano do ensino médio mostra que os índices de desempenho tanto das escolas públicas – 3,5 em 10 – quanto das escolas privadas – 5,6 em 10 – estão abaixo do ideal de seis pontos. Além disso, as taxas de reprovação também são altas. Os recursos para o setor até cresceram, mas não houve melhoria no desempenho. Com certeza a situação é muito ruim. Hoje, a Constituição, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e o Fundeb limitam políticas que podem fomentar as escolas privadas, pois priorizam o monopólio estatal. Isso mantém a desigualdade de acesso a escolas com melhor qualidade. Com essas barreiras, o que o estado pode fazer é buscar soluções no mercado, que ajudem a equacionar os desafios e limitações. Enquanto prevalecer o modelo regulatório federal, precisaremos aperfeiçoar o ensino público com melhores técnicas de gestão e governança nas escolas, e implantando uma avaliação mais rigorosa dos resultados. Temos ainda que melhorar o canal de participação entre pais e alunos, e buscarmos Parcerias Público-Privadas onde for apropriado.
O debate sobre segurança pública tem se dividido entre os extremos “bandido bom é bandido morto” e “bandido é vítima da sociedade”. Onde a sociedade brasileira errou na questão de segurança pública? Os índices criminais aumentam a cada ano. O que pode ser feito para que eles sejam amenizados?
A questão da segurança pública é complexa e não tem um único culpado. Um dos erros da sociedade a este respeito está em continuar a acreditar e votar em soluções radicais e simplistas. O problema da segurança passa por várias outras áreas que também vem sendo negligenciadas, a começar pela educação. Falta gestão, falta equipamento, falta ação positiva da Justiça, falta um trabalho conjunto de inteligência entre as forças de segurança e, como em tudo o mais, falta vontade política para solucionar o problema. Um criminoso não é vítima da sociedade, pois as pessoas podem escolher o caminho do trabalho, do esforço, do empreendedorismo. Por outro lado, os crimes menores, sem violência, não podem ser colocados no mesmo patamar do tráfico de drogas ou assassinatos, por exemplo. Hoje, com os inúmeros recursos que a lei permite, os criminosos passaram a entender que o crime compensa. O bandido pode matar alguém e voltar às ruas com apenas uma tornozeleira eletrônica, pois não há vaga para ele nos presídios. Isto tem que acabar. A Justiça aparelhada, a serviço de interesses, precisa deixar de prevalecer, pois o exemplo tem que vir de cima. O criminoso precisa voltar a entender que o crime não compensa. Porque realmente não compensa. Para se ter uma ideia, dados do Ministério da Defesa nos dizem que apenas 5% dos crimes cometidos no país são resolvidos, ou seja, para 95% dos bandidos o crime parece compensar. Precisamos aumentar o custo do crime. As penas precisam ser mais severas, os recursos judiciais precisam ser reduzidos. Crimes de menor gravidade devem receber penas alternativas e os crimes graves não podem receber os mesmos benefícios que os outros. Temos sugerido as APACs como forma de pena e recuperação de criminosos de menor periculosidade. Isso pode ser feito por ONGs ou Parcerias Público-Privadas. Por outro lado, é preciso integrar a inteligência das forças de segurança, desburocratizar a apreensão e registro de criminosos e melhorar o treinamento e equipamento das polícias e guardas municipais. Colocar mais policiais nas ruas apenas não é a solução, é apenas propaganda. As pessoas sabem, em seu dia a dia, que a violência real não diminuiu como os índices oficiais tentam mostrar.
Outra fato em evidência é o aumento da violência na zona rural. Como dar segurança em um estado com dimensões tão grandes?
A violência cresce e assusta a todos. Talvez o trabalho policial nas áreas rurais seja mais difícil pelas próprias características das regiões. Estradas de terra, grandes áreas a serem monitoradas, tudo isso contribui para uma certa liberdade de ação dos criminosos. Justiça mais eficiente, ação policial sujeita a menor burocracia, agentes da lei melhor preparados e trabalhando em conjunto. Onde o aumento de efetivo não pode ser rapidamente concretizado, a tecnologia pode ajudar. Minas tem uma boa cobertura celular, aplicativos podem ajudar as pessoas a acionar a polícia, e estes dados podem contribuir no mapeamento de vigilância e ações. Drones, bem mais baratos que helicópteros, podem ser utilizados no monitoramento. Economizando em outras áreas, deixando funções que não são essenciais do estado, o governo poderá economizar e investir em polícias melhor equipadas.
A saúde é uma das grandes preocupações, a Constituição fala que ela é dever do Estado (país, estado ou município). Mas nós nos preocupamos somente na hora da doença. Nossos avós já diziam que prevenir é o melhor remédio. Estamos pecando na prevenção?
Sim, estamos pecando na prevenção. É até uma coisa do jeito brasileiro de ser. As pessoas precisam aprender a procurar médicos e postos de atendimento regularmente e não apenas na hora em que estiverem se sentindo realmente mal. Mas para isso as unidades de atenção básica à saúde também precisam estar mais bem preparadas. Em toda eleição, ouvimos promessas sobre a saúde, como colocar uma unidade básica de atendimento em cada cidade mineira. Os investimentos às vezes até aumentam, mas os resultados não vêm. Acreditamos que onde o estado não consegue ser eficiente, ele deve ceder lugar à iniciativa privada. Podemos criar convênios e parcerias para que clínicas de atenção básica se estabeleçam nos municípios menores, com profissionais e equipamentos necessários ao primeiro atendimento, por valores acessíveis e, quando realmente o cidadão não tiver condições, subsidiado pelo Estado, que já terá reduzido seu gasto com estrutura e pessoal. Outro ponto é destinar recursos aonde realmente precisam. Nas minhas andanças vi muito hospital prontinho, porém sem equipamento para iniciar os atendimentos e, em paralelo, outras cidades com equipamentos parados, pois não precisavam daquela compra. Para fazer bonito, a classe política faz compras desnecessárias, sem avaliar de perto as demandas locais e, com isso, é dinheiro que vai embora e pessoas que ficam sem atendimento.
O senhor tem falado que o Estado sozinho não é capaz de tornar o sistema de saúde eficiente. Poderia nos ilustrar o seu ponto de vista?
Um sistema de saúde eficiente precisa de recursos, boa gestão, pessoal bem preparado, motivado e, claro, bons equipamentos. Se mesmo investindo milhões na saúde os resultados não vêm é porque algo está errado. Quando vemos clínicas, hospitais e profissionais privados prosperando, temos aí uma confirmação da ineficiência do estado e da competência do mercado. Um exemplo recente é o Hospital do Barreiro, em Belo Horizonte. Um excelente hospital, muito bem construído, mas que ainda não está 100% operacional, entre outras coisas, por burocracia e problemas de gestão. O trabalho conjunto entre o estado e iniciativa privada é a solução para muitos problemas persistentes e não solucionados. Acreditamos muito nessa ideia.
Minas Gerais conta com 853 municípios. Na maioria das vezes, as enfermidades mais graves são tratadas em Belo Horizonte. Não passou da hora do Estado investir em hospitais regionais?
Passou da hora sim. É outra questão sempre apresentada como solução, proposta como promessa de campanha, mas que nunca é colocada em prática. Várias coisas podem ser feitas. Podemos criar consórcios de saúde intermunicipal em que o município-polo ofereça atenção secundária, com consultas especializadas e UPAs com mais equipamentos. E em cada cidade do consórcio a atenção básica com médico generalista ou clínico, pediatra, ginecologista, e uma boa equipe de enfermagem no atendimento, tanto pública quanto privada, como já sugerimos.
Teleconsultas entre o médico das comunidades e os especialistas da cidade-polo são também ferramentas de menor custo e muito eficientes. Em cidades maiores que 200 mil habitantes, podemos fomentar cursos de medicina e de enfermagem, com hospitais-escola no papel de apoio e orientação aos médicos da atenção básica das cidades menores. Esse processo vai gerar empregos e melhorar a qualidade da saúde em geral. Existem soluções. Só é preciso vontade política para colocar as ideias em prática.
Candidato, obrigado. Para encerrar a última questão, por que o eleitor mineiro deve votar em Romeu Zema?
Eu é que agradeço a oportunidade de expor minhas preocupações e ideias.
Porque sou o único que representa realmente a mudança, sou a única via de um governo NOVO, eficiente, ético feito com ideias e pessoas novas. Os mesmos políticos se revezam no poder de nosso Estado há 20 anos e quem criou o problema não é quem vai resolvê-lo. Além disso, quero fazer uma gestão no campo de batalha e não dentro de um gabinete, pois somente estando próximo da população, das lideranças, poderei tomar as medidas mais assertivas. Os mineiros merecem respeito, Minas merece o NOVO e eu sou esta opção.