Sei lá se está no começo, meio ou fim, o que tenho para dizer é muito obrigado. Primeiramente, agradeço a Deus, pois até aqui Ele nos sustentou. Agradeço aos proprietários que de maneira ousada investiram e colocaram um impresso diário em uma cidade com pouco mais de 80 mil habitantes à época. O agradecimento é estendido aos colaboradores que de maneira incrível trabalharam nessa empreitada, sonhando com a gente, e de forma muito especial a cada cidadão manhuaçuense que espera algo diferente todos os dias nas páginas impressa do nosso DIÁRIO.
Sabemos que daqui alguns anos vamos ser lembrados por termos feito parte da história desta grande cidade que vive em pleno desenvolvimento e sempre intitulada como “Cidade-Polo’ por todos que aqui vivem e participam desta evolução.
Me recordo do dia 5 de fevereiro de 2007, quando aqui cheguei em uma moto Suzuki 125. Tinha uma mochila nas costa e parei próximo à rodoviária sem saber como chegar ao centro. Eu tinha compromisso com a diretora Vera de retornar à Caratinga e continuar a ser motoboy, mas eu teria que ficar três meses em Manhuaçu para acompanhar o desenvolvimento deste jornal.
Sendo assim, já se passaram bem mais do que três meses, hoje completam-se 12 anos de nossa primeira edição. Ao longo desse período foram muitos tombos, mas também muita cachaça. Digo que tenho a certeza de que quando erramos, isso não se deu por má-fé.
E voltando à minha chegada, relembro que com muito custo consegui localizar a rua Lafaiete Vasconcelos Sabido. Entrei no imóvel alugado para sediar o jornal e me encontrei com o chefe Alcides Leite de Mattos. Naquele momento, Alcides logo disse para a equipe que lá estava, “amanhã tem que ter jornal”. A turma ficou apreensiva, fomos à luta, fizemos o dever de casa e no dia 6 de fevereiro de 2007, o Diário de Manhuaçu estava nas bancas.
Ao longo deste tempo, foram muitos problemas, grandes dificuldades, mas confesso que fazendo uma retrospectiva, parece que tudo foi suave, pois a cidade parecia precisar e querer algo diferente em termos de comunicação. Apesar de Manhuaçu contar com um grande grupo de comunicação, que tinha à época rádio, impresso e TV, a comunicação ficava restrita a esse grupo, que diga-se de passagem, se confunde com a historia da cidade tamanha responsabilidade tem em seu desenvolvimento; cabia ao DIÁRIO a função de fazer algo diferente com o desafio de estar chegando e precisando mostrar a que veio a cada dia.
Pois bem, foi o que fizemos e assim hoje se completam 12 anos de circulação e grandes momentos. Esperamos mesmo com todas as dificuldades continuar por pelo menos mais 12 anos tentando levar a você, nosso eleitor, o melhor de nosso conteúdo com informação e responsabilidade.
Obrigado Manhuaçu!
Rafael Gonçalves – diretor do Diário de Manhuaçu
Um comentário
frasley
boa tarde,sou de Martins Soares e estou querendo ter acesso ao jornal,on line eu consigo ver?